quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ESPELHO DE SEXTA (06/01) / ENTREVISTADOS

Professor de Hidrologia explicará, o porquê das cheias todos os anos

Divulgação

As imagens mostraram num âmbito geral a invasão das águas


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 menosAs imagens mostraram num âmbito geral a invasão das águas

Com tanta água e informaç~poes sobre cheias na região, vamos, nesta sexta-feira (06/01) tentar entender um pouco sobre o que ocorre com nossa região, todos os anos e também ter detalhes da previsão do tempo para este período de verão, no norte e noroeste fluminense. Quem irá ao programa esclacer estas dúvidas, será o pesquisador e Professor de Hidrologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), José Carlos Mendonça, que atuou por três anos como professor visitante do Laboratório de Meteorologia da UENF.


De onde vêm as águas que enchem o Paraíba?
Com a cheia do Paraíba do Sul, muitos ficam de olho na previsão do tempo para ver se haverá mais chuva em Minas ou em São Paulo. Mas  quais são exatamente as áreas que têm suas águas pluviais escoadas para o Paraíba diretamente ou através de seus afluentes?


Com 57 mil quilômetros quadrados de extensão (área equivalente à superfície de todo o Estado do Rio mais um terço), a bacia de drenagem do Paraíba envolve três estados: São Paulo, Minas e Rio de Janeiro.


No trecho mineiro, maior responsável pelo aporte de água nesta cheia de 2012, os pontos extremos da bacia estão em municípios ou localidades como Divino, Visconde do Rio Branco, Ubá, Santos Dumont, Juiz de Fora e Santa Rita do Jacutinga, na Zona da Mata.


Em São Paulo, a bacia do Paraíba drena a região entre as serras do Mar e da Mantiqueira, incluindo municípios como Guaratinguetá, Lorena, Taubaté, São José dos Campos e Jacareí.


No Rio de Janeiro, a bacia do Paraíba inclui grande parte da região serrana (Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo), quase todo o Noroeste (exceto Bom Jesus do Itabapoana e Varre-Sai) e trechos de Cardoso Moreira, Cambuci e São Fidélis. Em Campos, a maior parte do território compõe a bacia da Lagoa Feia (que se estende da serra do Imbé até a Baixada Campista, passando pela Lagoa de Cima e Rio Ururaí), como mostraram as enchentes de 2008/2009.


O Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, ainda em São Paulo. A partir da nascente mais longínqua, do Paraitinga, as águas viajam cerca de 1.100 quilômetros até encontrar o mar em Atafona e Gargaú. Por um capricho da natureza, sua busca até encontrar o oceano começa bem perto  do litoral. Em alguns trechos, as águas límpidas do Paraibuna estão a pouco mais de 20 quilômetros da costa norte do estado de São Paulo.


A Bacia do Paraíba do Sul é objeto de estudos sistemáticos da UENF desde 1994. Ao longo destes 18 anos, pesquisadores do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) têm cooperado com instituições nacionais ou internacionais e participado ativamente de discussões sobre processos de tomada de decisão em questões ambientais ligadas à bacia. Atualmente, participam, entre outros projetos, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) sobre transferências de materiais na interface continente oceano, do CNPq.


- O Rio Paraíba do Sul deve ser visto como fonte estratégica de abastecimento de água potável, principalmente para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo – afirma o professor Carlos Eduardo de Rezende, chefe do LCA/UENF.
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Quem também vai poder contar um pouco sobre o que vem ocorrendo em Três Vendas é o jornalista e Presidente da Fundação Municipal Zumbi dos Palmares, Jorge Luis dos Santos, que esteve no localk e trará maiores informações.
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ESPELHO DO PROGRAMA DESTA SEXTA-FEIRA (06/01/2012)




Programa De Olho na Cidade, de segunda à sexta, ao vivo, das 7h às 9h, na TV Litoral (www.tvlitoral.com.br
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