sexta-feira, 29 de abril de 2011

Bomba explodida em escola municipal gera pânico




Uma bomba, conhecida como cabeça de negro ou bomba 4, foi explodida no banheiro masculino do Colégio Estadual Thiers Cardoso, no Tarcisio Miranda, em Campos, por volta das 19h30 de ontem. Uma aluna de 17 anos e grávida de cinco meses passou mal, foi socorrida e levada para uma maternidade particular, mas passam bem. O mesmo ato de vandalismo ocorreu na noite anterior, na Escola Municipal Maria Lúcia, no Turfe Clube. Lá ninguém ficou ferido.

Segundo a diretora do Thiers Cardoso, Vera Lúcia França Alvarenga, alunos e professores estavam em sala quando teriam ouvido um barulho muito forte vindo da direção do banheiro masculino. A ação provocou pânico em todos e a adolescente, que fazia prova, começou a passar mal e foi socorrida pelo marido. Atendimento, ela passa bem. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e estiveram na unidade escolar.

Na escola existem 16 câmeras distribuídas nos corredores, pátios e pontos estratégicos na entrada. Elas serão analisadas ainda hoje, na tentativa de identificar quem entrou e saiu do banheiro antes da explosão do artefato. “Não houve danos materiais, mas foi um susto muito grande. É esse tipo de ato isolado que nos preocupa e tem deixado toda classe insegura, pois não sabemos o que vamos encontrar nas escolas”, disse Vera Lúcia. Segundo ela, no período noturno estudam cerca de 600 alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e Regular Médio (antigo Ensino Fundamental), dos 1600 matriculados no Colégio.

Na escola Maria Lúcia, a bomba também foi explodida no banheiro. Lá não há sistema interno de câmera, o que dificulta a identificação do responsável pelo ato. Para evitar que o problema volte a acontecer, medidas foram tomadas: reforço da Ronda Escolar feito pele Guarda Civil Municipal, licitação para instalação de câmeras, aumento a iluminação interna e externa e disponibilização de mais funcionários, além de palestras, seminários e reuniões sobre assunto, para recuperar esses alunos. “Infelizmente temos um grupo de alunos que não querem nada com nada e se prestam a fazer esse tipo de ato”, disse o diretor Alexandre Pavie