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| Prefeito de Campos Nelson Nahim |
Os 793 candidatos concursados e classificados para o Concurso do Programa de Saúde da Família (PSF), realizado em 2008, estão sendo convocados para a posse na Prefeitura de Campos. A convocação se dá através da Portaria de número 830/210, na qual o prefeito em exercício, Nelson Nahim, homologa o resultado final do concurso, conforme consta na publicação do Diário Oficial na data de ontem. Na mesma portaria constam 27 páginas com os 47 postos do programa distribuídos pelo município. De acordo com informações do secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, o primeiro posto a funcionar será o instalado na Comunidade da Aldeia, em Guarus, após os concursados passarem por curso específico para agentes de saúde.
Hirano explica que, após a apresentação dos convocados, com os devidos procedimentos de entrevista e exame médico, todos passarão por treinamento para que a atuação dos agentes tenha qualidade no atendimento aos moradores dos bairros. A capacitação será feita através de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, com apoio da Faculdade de Medicina de Campos. “O PSF será implementado com foco na filosofia da assistência básica da saúde. Trabalharemos com a busca ativa de prevenção de doenças nos territórios, onde cada equipe terá responsabilidade de cuidar preventivamente, e com os serviços de assistência, promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação de pacientes, com atendimento nos núcleos e nas casas dos pacientes. O retorno do PSF é uma conquista que este governo vinha tentando desde o ano passado para a população, principalmente nos bairros da periferia, e terá o modelo de assistência à saúde que foi implementada neste goveno em nosso município”, informou Hirano.
Programa suspenso pela Justiça Federal em 2007
O PSF foi suspenso em agosto de 2007, na gestão do prefeito Alexandre Mocaiber, por decisão da Justiça Federal, que aceitou denúncias de irrgularidades apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Em 2008, em período eleitoral, Mocaiber realizou o concurso, mas não concluiu, e o resultado encontrava-se sub judice, por suspeita de indevido dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde. Contudo, Nahim recomendou à Procuradoria Geral do Município que buscasse saída jurídica para a reativação do programa, com aproveitamento dos concursados.
Cumpridas as etapas da criação de uma comissão e feita a análise dos recursos, não existia mais impedimento para a homologação e a publicação do resultado final do concurso.
