segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ESPELHO DE TERÇA (10/01)

'De Olho na Cidade' foi aos distritos alagados e mostrará tudo

TV Litoral

Cinegrafista, Maurício Ferreira (camisa vermelha), fez as imagens do local


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 menosCinegrafista, Maurício Ferreira (camisa vermelha), fez as imagens do local

Para o Programa 'De Olho na Cidade' desta terça, você não pode perder uma matéria com nossa equipe, entre as ruas alagadas de Três Vendas e Outeiro. Victor Montalvão e Maurício Ferreira, de barco, foram aos dois distritos (Três Vendas e Outeiro) e mostrarão como estão as pessoas, e em que condições, além das imagens das casas e comércios totalmente alagados.


Portanto nesta terça-feira (10/01), às 7 horas, você não pode perder no 'De Olho', a cobertura completa da situação dos moradores que ainda resistem e insistem em continuar sobre as lajes de suas residências.


PESSOAS SE NEGAM A DEIXAR SUAS CASAS
Das cerca de 900 pessoas que vivem em Outeiro, localidade de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense, onde um dique se rompeu no fim da tarde de domingo (8), pouco mais de 200 deixaram suas casas até a manhã desta segunda-feira (9). O restante segue nos imóveis, na esperança da enchente, já anunciada para esta segunda, não atingir suas residências, segundo informou o coordenador da Defesa Civil do norte do estado, coronel Moacir Pires.


Ele disse ainda que as equipes da Defesa Civil estadual e da Defesa Civil de Campos estão de prontidão em Outeiro, onde chove fraco nesta manhã. "A água ainda não chegou, a forma como isso vai acontecer depende se continuar chovendo ou não. A população está toda assistida. A expectativa é de que o problema não seja tão grave quanto a gente estava prevendo", afirmou.


De acordo com o coronel Pires, barracas de acampamento, botes, caminhões e equipamentos de assistência básica – como água e alimento – foram levados para a localidade. "Alguns não querem sair porque a água não chegou, ou ainda têm dúvidas se vai chegar. Estamos com uma estrutura já montada caso a água invada", disse ele.


Durante a madrugada, choveu bastante na região. A comunidade deverá ficar desalojada pela invasão das águas do Córrego da Onça, segundo informou, na noite de domingo, Henrique Oliveira, secretário de Defesa Civil de Campos, cidade vizinha onde também houve o rompimento de um dique na quinta-feira (5).


Ele disse ainda que a localidade de Outeiro, embora seja no município de Cardoso Moreira, fica vizinha à localidade de Três Vendas, em Campos, alagada pelo rompimento de um trecho da BR-356, que funciona como um dique para as águas do Rio Muriaé. A inundação em Três Vendas acabou atingindo o Córrego da Onça e o dique não suportou a pressão da água, explicou o secretário.


Cardoso Moreira
Já em Cardoso Moreira a situação está um pouco mais tranquila nesta manhã, segundo o subsecretario de Defesa Civil do município, Edgar Alves da Rocha. "O nível do rio está estabilizado e a situação está controlada. Estamos em alerta, mas está controlada porque foi montada uma equipe muito grande, com 30 caminhões para remover as pessoas", explicou.


Ele disse que um dos trabalhos da Defesa Civil nesta manhã é convencer as famílias que não querem deixar seus imóveis a irem para um abrigo.


Noroeste
No noroeste do estado, a Defesa Civil informa que a prioridade nesta manhã é continuar o trabalho de assistência às famílias de Três Vendas, alagada nos últimos dias. Equipes também deram suporte à remoção das famílias de Outeiro.


Removemos famílias com segurança e tranquilidade e hoje vamos dar apoio. Estou seguindo para Três Vendas, para continuar o trabalho de doação de cestas básicas para quem ainda está em casa. Ontem foi feito entrega e tinha gente que não estava em casa, por isso hoje estamos retornando para completar essa ação", explicou o coordenador regional de Defesa Civil do noroeste, coronel Douglas Paulich.


Ele disse ainda que o nível do Rio Muriaé, apesar de seguir alto, está baixando lentamente. Nas últimas 6h, teria baixado cerca de 15 centímetros.


"Em Cardoso Moreira baixou 11 centímetros nas últimas 6h, uma baixa muito lenta, porque acima, em Minas Gerais, o rio continua cheio e temos noitícias de que há enchente por lá, então fica difícil fazer prognóstico para o Rio, vai depender da chuva de hoje, tanto em Minas quando no Rio", afirmou ele.


Onze municípios em alerta
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), onze municípios do estado do Rio estão em alerta máximo por causa do risco de cheias. Só na Baixada Fluminense, dois municípios estão em alerta máximo. Em Duque de Caxias, os rios Capivari e Saracuruna correm o risco de transbordar. O mesmo acontece em Belford Roxo, que também é cortado pelo Rio Capivari. Os outros nove municípios em alerta máximo ficam no Norte e Noroeste do estado.


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ESPELHO DO PROGRAMA DE TERÇA-FEIRA (10/01/2012)





Programa De Olho na Cidade, de segunda à sexta, ao vivo, das 7h às 9h, na TV Litoral (www.tvlitoral.com.br
http://www.tvlitoral.com.br/assistaaovivo/