Na última segunda-feira (18/04), a audiência de conciliação entre Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Rio de Janeiro (Sindvig) e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ) terminou sem dar fim à greve dos vigilantes que já dura 29 dias em Campos.
Na ocasião, o desembargador Calos Alberto Araújo Drummond, vice-presidente do TRT e presidente em exercício, chegou a sugerir a suspensão do dissídio para que as partes pudessem manter a negociação, mas o sindicato empresarial não concordou, com isso, o caso deverá ir a julgamento na semana que vem.
Em contrapartida, seguindo determinação da 1ª Vara Cível Pública de Campos, em atendimento à Ação Civil Pública, proposta pela Defensoria Pública do Município, a partir desta quarta-feira (20/04), as agências centrais dos todos os bancos voltaram a funcionar em Campos.
AGÊNCIAS LOTADAS
Em razão da véspera de feriado, e da grande demanda de clientes com assuntos pendentes por resolver, imensas filas tem se formado em frente às agências bancárias que tiveram que adotar sistema de triagem. Os clientes entram de cinco em cinco, ou dez em dez, conforme determinação do próprio banco, para dar condições de funcionamento e evitar tumulto na parte interna das agências que funcionam com corpo efetivo de funcionários.
No Banco do Brasil, localizado na Praça São Salvador, o gerente solicita para que somente os clientes com casos urgentes, como retirada de benefício, desbloqueio de senha ou serviços disponíveis no caixa eletrônico compareçam hoje à agência. Segundo ele, a demanda é muito grande e nem todos os casos terão possibilidade de ser solucionados neste primeiro dia de funcionamento.
DECISÃO NÃO BENEFICIA A TODOS
Segundo o presidente do Sindvig, Fernando Bandeira, o sindicato patronal pôs barreiras na negociação. "Eles foram totalmente intransigentes, muito mesmo. O presidente do tribunal propôs que a greve fosse suspensa durante 15 dias e, neste período, haveria negociação para saber se haveria acordo. Mesmo assim, o sindicato patronal não aceitou e, em função disso, a greve continua", justificou.
O sindicalista avisa ainda que, com as sucessivas negociações sem acordo, o sindicato pensa em nova estratégia junto aos locais com menor participação na greve. "Nós estamos nos preparando para nos defender judicialmente e ampliando o trabalho de organização principalmente no município do Rio de Janeiro. Muitas empresas querem dar o reajuste, mas o sindicato patronal não está concordando", pontuou.
A paralisação dos vigilantes no Rio de Janeiro foi iniciada em Campos, em reivindicação de 10% de reajuste acima da inflação, além de aumento no auxílio-refeição e adicional de risco. O reajuste concedido nos anos anteriores foi de menos de 3%, segundo o Sindvig.
Na ocasião, o desembargador Calos Alberto Araújo Drummond, vice-presidente do TRT e presidente em exercício, chegou a sugerir a suspensão do dissídio para que as partes pudessem manter a negociação, mas o sindicato empresarial não concordou, com isso, o caso deverá ir a julgamento na semana que vem.
Em contrapartida, seguindo determinação da 1ª Vara Cível Pública de Campos, em atendimento à Ação Civil Pública, proposta pela Defensoria Pública do Município, a partir desta quarta-feira (20/04), as agências centrais dos todos os bancos voltaram a funcionar em Campos.
AGÊNCIAS LOTADAS
Em razão da véspera de feriado, e da grande demanda de clientes com assuntos pendentes por resolver, imensas filas tem se formado em frente às agências bancárias que tiveram que adotar sistema de triagem. Os clientes entram de cinco em cinco, ou dez em dez, conforme determinação do próprio banco, para dar condições de funcionamento e evitar tumulto na parte interna das agências que funcionam com corpo efetivo de funcionários.
No Banco do Brasil, localizado na Praça São Salvador, o gerente solicita para que somente os clientes com casos urgentes, como retirada de benefício, desbloqueio de senha ou serviços disponíveis no caixa eletrônico compareçam hoje à agência. Segundo ele, a demanda é muito grande e nem todos os casos terão possibilidade de ser solucionados neste primeiro dia de funcionamento.
DECISÃO NÃO BENEFICIA A TODOS
Segundo o presidente do Sindvig, Fernando Bandeira, o sindicato patronal pôs barreiras na negociação. "Eles foram totalmente intransigentes, muito mesmo. O presidente do tribunal propôs que a greve fosse suspensa durante 15 dias e, neste período, haveria negociação para saber se haveria acordo. Mesmo assim, o sindicato patronal não aceitou e, em função disso, a greve continua", justificou.
O sindicalista avisa ainda que, com as sucessivas negociações sem acordo, o sindicato pensa em nova estratégia junto aos locais com menor participação na greve. "Nós estamos nos preparando para nos defender judicialmente e ampliando o trabalho de organização principalmente no município do Rio de Janeiro. Muitas empresas querem dar o reajuste, mas o sindicato patronal não está concordando", pontuou.
A paralisação dos vigilantes no Rio de Janeiro foi iniciada em Campos, em reivindicação de 10% de reajuste acima da inflação, além de aumento no auxílio-refeição e adicional de risco. O reajuste concedido nos anos anteriores foi de menos de 3%, segundo o Sindvig.